segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Clássico é clássico. E vice-versa.

O São Paulo, finalmente, quebrou o pacto com o Palmeiras. Apesar de terem combinado que quando um perdesse o outro perderia também, após a derrota do time de Palestra Itália os sãopaulinos decidiram vencer o Santos.
Mal dava tempo pro Cléber Machado respirar. Um gol atrás do outro. Primeiro, após desvio de Rodrigo Souto, o garoto André, de oito anos de idade, subiu mais que a zaga e marcou o seu.




André, dominando a bola após o seu gol.

Em seguida, Hernanes sofreu e converteu a falta em gol. Em nova cobrança de escanteio, Rodrigo Souto desvia e Rogério Ceni nem vê a cor da bola. Publicada a Lei que instituía em seu Art. 1.º “No jogo Santos x São Paulo é rigorosamente proibido uma cobrança de escanteio não resultar em gol”, Washington fez a legislação ser cumprida e empatou a partida: 2x2.
No segundo tempo, o argentino Adrián Gonzalez, que parece um personagem de desenho que eu ainda não descobri qual é, cruzou pra Jorge Wagner virar o jogo. Róbson, que havia acabado de entrar, empatou a partida após passe de Triguinho que, apesar de seu apelido escroto, fez uma bela jogada. Aí entrou em cena ROGÉRIO CENI.
Em meio a atuações apagadas e falhas grotescas, o arqueiro não vinha sendo muito aplaudido nas últimas partidas. Entretanto, após falta infantil defronte à área, o goleiro Felipe parece que estava prevendo. Gritou igual uma moça. Chiliquenta, berrava pra zaga arrumar alguma coisa na barreira. Não sei o que era, mas pelo visto o problema não foi solucionado: gol do narigudo, que não marcava havia um ano.

"Tá láááá. É nóis!" (Créditos da foto: Agência/Estado)

Mas espere, não é só isso! Ceni ainda protagonizou uma das cenas mais ridículas do fim de semana. Após dar um giromawashi em Jean – que, aliás, é o atacante que melhor personifica o instituto do “Agora Vai” – ambos ficaram caídos no chão. Ceni, então, após receber atendimento médico e se levantar, foi andando com a mão em uma das costelas, mais devagar que o Papa antes de morrer, com cara de quem tinha levado uma facada no baço. Mas quando Simon colocou o cartão vermelho em riste, aaaah, aí ele virou macho! Descoberta a cura pra dor na costela: cartão vermelho! Saiu correndo atrás do árbitro, querendo tirar satisfação, e as dores já haviam sumido. MILAGRE!
Na saída, ao ser ouvido pelos repórteres, mandou a célebre frase: “Só peço que esse senhor não apite mais jogos do São Paulo”. Na moral, se todo juiz que o SPFC pedisse pra não apitar mais fosse excluído dos sorteios, daqui a pouco teremos que importar juizes. Ou então, quem sabe, eles coloquem o Marco Aurélio Cunha pra apitar. Viadagem das grandes.
Frescurites à parte, foi um grande jogo. O título continua em aberto. Vamos aguardar pelos próximos capítulos.

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